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No segundo semestre, a BMW começará a comercializar a G 310R. Com a chegada da pequena naked, que será montada na fábrica da marca alemã em Manaus (AM), o segmento de motos compactas premium na faixa de 300 cc ganha mais uma forte representante e o consumidor, mais uma opção. Embora a data exata do início das vendas ainda não tenha sido definida, o fabricante já confirmou o preço da G 310R: R$ 21.900. 

Nesta faixa de preço, a nova BMW irá disputar a preferência do consumidor com outras nakeds com a mesma capacidade cúbica e com preços entre R$ 18.000 e R$ 23.000. Após a divulgação do preço da BMW no início desta semana, surgiram inúmeras discussões nas redes sociais. Vários motociclistas afirmaram que é mais vantajoso optar pela Kawasaki Z 300 ou pela Yamaha MT-03. Outros também lembraram da KTM Duke 390 como opção à novidade alemã. 

Ao analisarmos cada modelo, podemos afirmar que a missão da nova BMW não será fácil. Suas concorrentes têm como destaque design moderno, porte avantajado, que as faz parecerem motos de maior cilindrada. Além disso, motores com refrigeração líquida, câmbio de seis marchas e rodas de 17 polegadas (na frente e atrás) e freios ABS estão presentes nestas motocicletas. Conheça as características da nova G 310R e as peculiaridades de cada concorrente.

BMW G 310R: a força da novidade (R$ 21.900)

A BMW tem a seu favor o fato de ser uma aguardada novidade, além, é claro, do glamour da marca alemã. Equipada com motor de um cilindro, 313 cm³ de capacidade, arrefecimento líquido e comando duplo no cabeçote, a G 310R oferecerá 34,4 cv de potência máxima a 9.100 rpm, enquanto o torque máximo será de 2,85 kgf.m a 7.500 rpm. Com torque e potência disponíveis em rotações mais baixas – se comparados às concorrentes –, a nova naked da BMW deverá ser mais agradável de pilotar em baixas velocidades, como no trânsito urbano, por exemplo. 

O sistema de suspensão dianteira merece destaque por conta dos garfos invertidos (upside-down), enquanto na traseira o único amortecedor é fixado diretamente na balança, feita em alumínio. O modelo pesa 158,8 kg (em ordem de marcha) e seu tanque de combustível tem capacidade para 11 litros. Painel digital e lanterna traseira de LED completam o pacote da caçula da linha BMW.

KTM Duke 390: austríaca esportiva (R$ 21.990)

A KTM Duke 390 traz a esportividade em seu DNA e é a mais potente entre as opções. Seu motor monocilíndrico, com duplo comando de válvulas (DOHC) tem a maior capacidade – 373 cm³ – e produz 44 cv de potência máxima a 9.500 giros. Seu torque máximo, de 3,57 kgf.m é atingido nas 7.250 rpms. 

Assim como a BMW, seu sistema de suspensão é diferenciado. Trata-se de um conjunto da grife WP que usa bengalas invertidas na dianteira e na traseira a balança em alumínio é ancorada em um amortecedor e pode receber múltiplas regulagens. O modelo vem equipado com sistema de freio ABS de série e é a única que tem a opção de desligar o sistema.

Pesando 153 kg (em ordem de marcha), essa KTM tem capacidade para 11 litros no tanque de combustível e seu banco fica a 170 mm do solo. Seu painel é digital e a lanterna traseira, os piscas e até a iluminação da placa é feita por LEDs. Mas aqui vale uma observação: o modelo vendido no Brasil pela marca austríaca está defasado em relação à Duke 390 vendida na Europa. Por lá, a naked esportiva passou por um face-lift e ganhou farol em LED e um painel maior e conectado ao smartphone.

Kawasaki Z 300: caçula da linha Z (R$ 18.890) 

Uma das características da Kawasaki Z 300 é que muitos confundem-na com suas irmãs maiores, como a Z 800. Afinal, seu design foi inspirado na linha Z, de nakeds da marca japonesa. O comportamento do seu propulsor de dois cilindros paralelos com refrigeração líquida e 296 cm³ exige uso constante do câmbio para manter o motor na rotação adequada. Com 39 cv de potência máxima a 11.000 rpm e o torque de 2,75 kgf.m a 10.500 rpm, seu melhor desempenho é atingido apenas em rotações mais elevadas. A Z 300 se destina a pilotos que gostam de trocar de marchas e usá-la, preferencialmente, na estrada.

O conjunto de suspensão é convencional. Na dianteira traz garfo telescópico e na traseira monoamortecedor com cinco regulagens. O sistema de freio tem o estilo dos discos tipo margarida (290 mm na dianteira e 220 mm na traseira) com freios ABS opcional (vendida a R$ 20.890). Seu tanque de combustível com capacidade para 17 litros é o destaque dessa naked que pesa 170 kg (em ordem de marcha). Essa pequena Z tem painel com conta-giros analógico e velocímetro digital.

Yamaha MT-03: design da família MT (R$ 19.190)

Como o nome denuncia, a compacta MT-03 segue o design de suas irmãs maiores, como a MT-07, de quem herda a lanterna traseira de LED e as linhas angulosas. Seu motor de dois cilindros paralelos, oito válvulas, DOHC e arrefecimento líquido oferece a potência máxima de 42 cv, apenas a 10.750 rpm enquanto o torque de 3,02 kgf.m só aparece a 9.000 rpm. Assim como a Z 300, ele pede giro alto para mostrar seu desempenho, porém convive melhor com velocidade mais baixas, se comparado à rival japonesa.

O sistema de freios usa disco flutuante de 298 mm de diâmetro com pinça de dois pistões, na roda dianteira. Na traseira, um disco de 220 mm de diâmetro com pinça de um pistão, completa o conjunto – que tem uma versão com ABS vendida por R$ 21.190. A suspensão dianteira usa bengala convencional enquanto a traseira oferece ajuste na pré-carga da mola. 

Peso de 169 kg (em ordem de marcha), altura do banco de 780 mm e tanque com capacidade para 14 litros são outras características da MT-03. Seu painel também mescla informações analógicas e digitais e ela conta com iluminação diurna com LEDs.

 

 

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